Moscou 1941


Moscou 1941: Uma cidade e seu povo na Guerra conta uma parte da História que geralmente não se ouve facilmente, muito menos nas escolas. O livro relata a trajetória de Moscou em plena 2ª Guerra Mundial e o sufoco vivido pelos russos durante a invasão alemã naquela cidade. Inicia-se com o Ano-Novo de 1941 e expõe como os moscovitas se integraram às tropas nacionais para defenderem a nação. Duas coisas interessantes relatadas são o fato de até os adolescentes de 12 anos desejarem proteger a Rússia e as mulheres se disporem em massa para batalhar.

Rodric Braithwaite mostra ser um grande pesquisador e redigiu toda a obra em forma de romance. Durante todo livro o leitor acaba percebendo algumas características peculiares ao povo russo, como o amor à pátria independente de qualquer situação, a força da mulher russa, a determinação do adolescente moscovita e a união entre o povo por um bem maior: a liberdade de sua nação. O autor relata como os alemães conseguiram invadir a Rússia, como se apossaram de Moscou e como foram derrotados e humilhados durante o rigoroso inverno russo.

O livro é muito bom, bem escrito e com edição impecável, como todos os livros de História da editora Record. Traz algumas fotografias de heróis da Guerra, em especial algumas mulheres. Expõe também as estratégias de Stálin e sua forma desumana de tratar os seus próprios militares. Todos os artistas da Rússia, inclusive bailarinos do Bolshói e músicos das orquestras eram obrigados a tocar canções populares a fim de elevar o ânimo e a moral dos combatentes. Muitos deles, famintos, morriam em plena apresentação artística. É um livro cheio de histórias chocantes, vibrantes e verdadeiras.

Título: Moscou 1941: Uma cidade e seu povo na Guerra
Autor: Rodric Braithwaite
Gênero: Livro-reportagem/História
Editora: Record
Páginas: 556p.

O que disseram:

“Um maravilhoso livro sobre a maior batalha de toda a História” – Washington Post
“Uma história emocionante e envolvente” – Daily Mail
“Excelente abordagem” – Sunday Times, Antony Beevor
“Um incrível épico, retratado vividamente” – Sunday Telegraph

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