Eleito em 2001 como um dos melhores livros daquele ano
pelo The Washington Post Book World, A loja de piano da Rive Gauche é um dos
livros mais sensíveis que já tive o prazer de ler. Escrito com profunda
delicadeza nitidamente de uma alma apaixonada e motivada pela música clássica,
a obra prende a atenção de quem vive no mundo musical, mais especialmente quem
entende, ama ou toca piano.
O autor não escreveu uma ficção, mas expôs um pouco da
sua vida como morador de Paris, sendo o livro uma excelente referência daquela
cidade do final da década de 1980 e início da década de 1990. As ruas tranqüilas,
de construções antigas e com certas localidades aglomeradas de residências com
pianos foram relatadas por Carhart.
Ao longo do romance, o escritor mescla conhecimentos
técnicos sobre o piano com uma história real de seus amigos que, por respeito à
discrição natural do povo parisiense, foram poupados seus nomes e a verdadeira
localização dos fatos ocorridos. De fato, é um livro aconchegante para músicos,
entretanto, devidamente enfadonho para pessoas que não convivem com o
instrumento musical que é a razão desta sensível obra.
Sou suspeita em falar deste livro, já que estudo piano há
mais de dez anos e me identifiquei com as dificuldades e paixões musicais
sentidas pelo escritor-personagem. Amante do piano desde adolescente, ele nunca
foi um músico profissional, mas sempre estudou piano e mergulhou fundo na
apreciação da música clássica, essencialmente a proporcionada por este
instrumento. É mais um admirador do que um instrumentista. É uma alma sensível
à arte, à música, à alegria inexplicável proporcionada pela singeleza, tranquilidade
e cultura da Paris antiga.
Recomendo o livro exclusivamente aos amantes do piano,
aos que ainda buscam sentir a felicidade nos períodos mais serenos da vida...
Título: A loja de pianos da Rive Gauche
Autor: T. E. Carhart
Gênero: Romance estrangeiro
Editora: Edições BestBolso
Páginas: 289
Gênero: Romance estrangeiro
Editora: Edições BestBolso
Páginas: 289
O que
disseram:
"Banhado em sensações
parisienses, o autor escolhe palavras que nos fazem sentir e ouvir os
instrumentos que toca, assim como transmite a excitação de cada nova aventura
musical" – The Sunday Times
"Se o objetivo foi inspirar nos
leitores uma renovada paixão pela música, Carhart conseguiu ser admiravelmente
bem-sucedido" – The Observer
Parece muito bom! Vou procurar por ele!! Também estudo piano e sei bem como são os "autos e baixos" dessa aventura de aprendizado...
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