Selecionei 17 livros vendidos pela livraria Saraiva que
abordam o piano de alguma forma no decorrer da narrativa. Os dois primeiros
livros selecionados eu já li, por isso, além da resenha do site da livraria tem
a minha própria resenha. Os dois últimos livros são histórias infantis. Para
quem ama piano, essa lista pode ser uma bússola de como encontrá-lo em temática
de livros.
Minha resenha está aqui: http://lilivro.blogspot.com.br/2013/03/a-loja-de-pianos-da-rive-gauche.html
O pianista

Esta obra tem por objetivo principal mostrar como e por que
três mulheres pianistas foram as pioneiras na projeção do piano como
instrumento de concerto em nível internacional numa época caracterizada por uma
concepção que circunscrevia as mulheres basicamente aos papéis de dona de casa,
mãe e esposa. Objetiva também, a partir da hipótese de que houve uma retomada
masculina da profissão, responder e mostrar os motivos pelos quais a mulher, na
década de 1990 - quando o estatuto vigente presume que ela tenha uma profissão
-, não ocupa mais os lugares de destaque nessa mesma profissão.
A pianista
O selo Tordesilhas disponibiliza, pela primeira vez para o
público brasileiro, uma obra da Nobel de Literatura de 2004, a austríaca
Elfriede Jelinek. Publicado em 1983, o romance A pianista foi um gerador
instantâneo de polêmicas, sobretudo pela forma direta pela qual expõe as
perversões sexuais da protagonista e sua conturbada relação com a mãe. Além
disso, foi sentido como um soco no estômago pela moral da classe média
austríaca, um triste prenúncio dos escândalos que temos acompanhado
ultimamente, como entende o apurado posfácio de Marcelo Backes.
Em 1942, o inglês Will Truesdale chega a Hong Kong e se
entrega a uma paixão arrebatadora pela bela socialite Trudy Liang. Mas, com a
invasão dos japoneses, Will é enviado a um campo de concentração e Trudy é
obrigada a fazer alianças perigosas, que acabam envolvendo-a numa trama de
roubo e traições. Em 1952, Claire Pendleton chega a Hong Kong e é contratada
pelo rico casal Chen como professora de piano. Uma inglesa provinciana e
recém-casada, Claire se deixa seduzir pelo enigmático motorista da família:
Will. Quando o passado de Will e o presente de Claire se chocam, o mundo em que
vivem se transforma radicalmente.
O pianista de Hitler
A incrível história do homem que ajudou a gerar o monstro do
nazismo e depois conspirou para destruí-lo. Por meio de documentos que apenas
recentemente tornaram-se acessíveis ao público, de entrevistas com membros da
família Hanfstaengl e de manuscritos originais de “Putzi”, como o biografado
era conhecido, o pesquisador Peter Conradi elaborou a narrativa do elo
histórico perdido entre Hitler e Franklin D. Roosevelt.
Eddie vem de uma tradicional família de marginais. Mas
conseguiu escapar ao que parecia ser um destino inevitável e chegou a se
apresentar como pianista clássico em teatros do calibre do Carnegie Hall de
Nova York. Mas as coisas deram errado, e ele acabou em um bar suspeito na
Filadélfia, tocando para bêbados e perdidos. Até que duas pessoas entram em sua
vida medíocre porém segura: uma delas, prometendo-lhe um futuro. A outra,
tentando arrastá-lo de volta a um passado perigoso. Publicado
originalmente em 1956, sob o título de Down there, este romance é considerado
por muitos a obra-prima do norte-americano David Goodis (1917-1967), um dos
mestres da literatura noir ao lado de Dashiell Hammett, Raymond Chandler,
Chester Himes e Ross Macdonald. Poucos autores mergulharam como ele na alma e
no sofrimento dos excluídos, marginais e demais figurantes dos ambientes
sórdidos e miseráveis que compõem o lado escuro do sonho americano. Com um
enredo ao mesmo tempo simples e vertiginoso, Goodis prende o leitor do início
ao fim desse romance sobre lealdade, paixão e destino. O cineasta francês
François Truffaut dirigiu a adaptação cinematográfica do romance em 1960,
batizada com o nome de Tirez sur le pianiste, com Charles Aznavour no papel
principal. A partir de então, o livro foi reeditado com o título de Shoot the
piano player.
O pianista no bordel
Em O Pianista no Bordel, Juan Luis Cebrián propõe uma
coletânea de ensaios sobre o ofício ao qual dedicou toda sua vida: o
jornalismo. Reflexões de primeira grandeza alinhadas a relatos sobre a eclosão
do jornalismo como um grande instrumento de difusão cultural; a relação da
imprensa com a democracia e seu papel de fiador da liberdade de expressão; a
encarniçada luta do jornalismo contra o poder político, interessado em
transformar informação em propaganda. Para, ao final, traçar algumas linhas
mestras que definam o enfrentamento do desafio iminente do jornalista: vencer
um novo tipo de censura que não tem origem em pressões externas, mas na própria
sociedade midiática, cujos interesses econômicos nem sempre coincidem com a
apuração da verdade e com a livre circulação da informação.
Este romance homenageia o cinema mudo, ao contar a história
de um tocador de piano de uma sala de exibição no sertão nordestino, no início
do século XX, misturando o contexto histórico da época à ficção. Vencedor do
Prêmio Alagoas em Cena 2006.
O afinador de piano
No final do século XIX, o Ministério da Guerra britânico
convoca o jovem Edgar Drake para afinar um piano de cauda Érard no forte de Mae
Lwin, no sudeste asiático. O instrumento fora levado aos confins da selva
birmanesa a fim de tentar apaziguar, por meio da música, a convivência entre
nativos e militares ingleses. Naquela época, a Birmânia (hoje Mianmar) era uma
possessão estratégica para o imperialismo vitoriano. O tímido e ingênuo afinador aceita a incumbência e começa uma longa
viagem de iniciação e aprendizagem. Chegando à Birmânia, enreda-se nos
mistérios de uma terra de tradições antigas, sulcada de templos, cores e sons
estranhos, povoada de homens tatuados e mulheres de rostos pintados de branco.
Ali, apaixona-se pela adorável e enigmática birmanesa Khin Myo. A convivência com o major Anthony Carroll, que
requisitara o envio do piano à selva, a ameaça constante da malária e o
fascínio que sente por essa nova realidade fazem com que o afinador de piano
repense suas idéias a respeito da civilização, do homem e da música.
Em O professor de Piano, Rinaldo de Fernandes dá vida a uma
série de histórias e personagens singulares. Envolvidos nas suas próprias
angústias, dilacerados por dramas, neuroses e violência seus personagens
desfilam em contos realistas, marcados pelo imaginário e poética urbana. Nos
contos de Rinaldo, o leitor é guiado pela investigação e exploração da
subjetividade do homem contemporâneo.
Um piano para
cavalos altos
Em 'Um Piano Para Cavalos Altos', Sandro William Junqueira
cria uma metáfora a partir de um mundo regido pela ordem e pela disciplina, em
uma cidade cercada pela natureza, onde animais selvagens se tornam ameaças após
um inesperado desastre, o que deixa a população com medo. O Governo sabe que
esse é o motor para manter as coisas organizadas, por isso decide que elas devem
permanecer assim.
A família Houston acredita ter encontrado uma grande
pechincha quando compra um belo piano por um preço muito baixo. Mas o piano
parece ter vontade própria. Na verdade, não importa qual música as pessoas
tentem tocar, o piano toca sempre sua própria triste melodia. O que o piano
tenta dizer ao mundo? Será que os Houstons levaram algo mais além da pechincha?
E quem seria o compositor da bela, mas perturbadora, música que o piano insiste
em tocar?
Cemitério de pianos
Dono de uma prosa lírica e peculiar, o português José Luís Peixoto
nos apresenta, neste romance, uma família em decomposição. Utilizando
constantes passagens de tempo e múltiplos pontos de vista, o autor conta as
desventuras de uma numerosa família portuguesa, revela seus segredos e
estranhas repetições de fatos, amores e desgostos de geração em geração.
Um grande painel da Arte do Piano, construído por análises
sensíveis da estética interpretativa dos seus grandes Artistas, medida da
grandeza, qualidade técnica e de expressão de cada compositor ou intérprete,
erudito, popular ou jazzístico, brasileiro ou internacional.
Os cupins – O sumiço
das notas de piano
Cupim e Cupincha são dois cupins que moram no piano do Joca e
detestam música. No livro “O Sumiço das Notas do Piano”, os cupins comem os
martelinhos do piano. Joca precisa, então, descobrir um jeito de tocar a música
“É pique” na festa de aniversário da Clarinha. Será que Joca vai conseguir
voltar a tocar esta música no piano?
Clara, que estuda piano com uma professora chata e rabugenta,
desenvolve enfim sua musicalidade, ao ganhar de sua mãe um lindo piano chamado
Steinway, e descobre sua criatividade e sua paixão pela música.
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